Prezados irmãos e leitores,
Ao falar sobre a parábola da viúva e do juiz iníquo (Lc 18.1-8), Jesus
admoestou Seus discípulos a perseverarem na oração. Ele terminou Sua lição
dizendo: “... Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé
na terra?” (v.8). Muitas vezes permitimos que a resposta determinasse o
nível da nossa fé, em vez de permitirmos que nossa fé nos trouxesse maior
compreensão da oração.
Incapazes de fugir das circunstâncias, permitimos que nos ceguem e, em
seguida, perdemos o fogo da batalha. Daniel, porém, se submeteu à vontade de
Deus e recusou-se a abandonar sua declaração de fé em Deus. Sabia que Deus
responderia na hora certa a sua oração (Dn 10.12-19). Em 2 Coríntios 5.7 lemos:
“... vivemos pela fé e não pelo que vemos”. Imagine o que teria
acontecido se Daniel tivesse desistido de orar quando a resposta demorou a
chegar!
O inimigo quer manter-nos concentrados em nós mesmos e esquecidos da
batalha. Apesar de o pecado não confessado e a falta de perdão impedirem que
nossas orações sejam ouvidas (Is 59.2; Mt 6.15), podemos ter certeza que Deus
nos ouve quando nos submetemos à Sua vontade e permanecemos inabaláveis na fé.
Aos Efésios, Paulo recomendou: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor
e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes
ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau e depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”
(Ef 6.10-13). A seguir, ele aponta 6 armas que devemos usar para sermos
vitoriosos. São elas: O cinto da Verdade; a Couraça da Justiça; o Sapato do
Evangelho; o Escudo da Fé; o Capacete da Salvação; a Espada do Espírito, que é
a Palavra de Deus. Paulo termina, dizendo: “... orando em todo tempo no
Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos dos
santos” (v.18). Há um ditado popular que diz: “A oração muda as coisas”.
Tiago disse: “Muito pode, por sua eficácia, a oração dos justos” (Tg
5.16b).
Que o Senhor nos abençoe com toda sorte de bênçãos nas regiões
celestiais em Cristo Jesus. A Ele, pois, toda a glória, toda a honra e todo o
louvor. CFAvelar.
pastor da Igreja Batista do Calvário de Sobradinho DF