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sexta-feira, 27 de abril de 2012
Impressão Reversa
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
O PROBLEMA ESTÁ NOS OLHOS
Catarata, miopia e astigmatismo são problemas dos
olhos que um bom oftalmologista resolve. Há, entretanto, outros problemas
relativos à visão, em que a ação do médico é ineficaz, as conseqüências são
muito mais sérias e, somente o "colírio divino que unge os olhos" (Ap
3.18), pode nos ajudar.
Jesus disse que "se os olhos forem bons todo o
corpo será luz. Se, porém, os olhos forem maus, o corpo será tenebroso"
(Mt 6.22-23). Em outras palavras: a forma como olhamos a vida, o mundo e as
pessoas, interfere nas sensações do corpo, interfere nos pensamentos, interfere
na vontade, interfere nos relacionamentos. Os olhos são a janela da alma. O
olhar que lançamos interpreta o mundo e fala muito de nós. É nosso olhar que
vai dizer se somos cristãos ou não, se somos mansos ou se somos intolerantes.
Se vivemos em luz ou em trevas.
Com que tipo de olhos temos observado o mundo à
nossa volta, o erro dos irmãos, a incapacidade do nosso chefe, as limitações do
nosso pastor, os que pensam diferente de nós, e os que não compartilham de
nossa "espiritualidade"?
Os olhos maus estão em toda a parte e são temidos
por todos. A religiosidade popular chamou de "mau olhado". Se um bebê
começa a chorar inexplicavelmente a crendice logo imagina ser o mau-olhado de
um invejoso que visitou a casa. Se bate o carro novo, foi o
"mau-olhado" do vizinho.
Crendices à parte, pessoas de olhos maus necessitam
de cura. É uma doença que todos precisamos estar atentos, pois sem perceber,
ela pode se instalar em nossas vidas. Dentro do Corpo de Cristo não estamos
imunes a ela, pelo contrário, os olhos maus se manifestam na Igreja de muitas
maneiras: é a crítica pela crítica, é a intolerância, é o julgamento, é o
sectarismo, o farisaísmo.... Tudo isso é uma doença dos olhos.
Olhos maus tornam a pessoa insensível, dura, cruel,
impede o perdão e pretende tomar sobre si a vingança, quando a Bíblia diz
claramente que "Deus é o vingador". Olhos maus não conseguem se
alegrar com a manifestação da bondade divina na natureza e na vida ("a
Terra está cheia de Tua bondade").
Há olhos que não enxergam, há olhos que enxergam só
vultos (Mc 8.24), há olhos maus, há olhos cansados , há olhos que não se
satisfazem, há olhos altivos, há olhos maliciosos, há olhos rápidos, que não
tem sossego e não se fixa em nada. Há também quem vê mas não
"enxerga". São olhos que se recusam a enxergar: Deus está mostrando
mas eles não querem ver.
O que fazer quando percebemos que nossos olhos não
têm sido bons, que vivemos em trevas, e só temos tropeçado? Jesus diz: "Se
o teu olho te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti" (Mt 4.8-9).
Obviamente não se trata de literalmente arrancar seu olho, mas sim arrancar de
dentro de si toda predisposição de julgar, de combater, de criticar, todo
"a priori" negativo....
Os olhos maus não suportam a alegria, a leveza, é
incapaz de sorrir verdadeiramente. O seu ar é sempre grave. Há crentes de olhos
tão duros que a nossa primeira reação diante deles é de fuga, e não de
aproximação. Há crentes de olhar inquisidor, como se estivessem sempre
espreitando a vida alheia, prontos para lançar-lhes uma fatura de cobrança.
De que forma Cristo olhou para Zaqueu sobre a
árvore, para o endemoninhado geraseno e para a mulher pecadora que lhe ungiu os
pés? Foi um olhar suave, de misericórdia, de amor, de abertura, olhar que vê
aquilo que só os de coração puro podem ver, que enxerga através da aparência,
do "status quo", da má fama. É assim que Cristo nos olha. Seu olhar
tranqüiliza e abre a porta para a restauração. Não é o olhar condenatório como
o dos discípulos que pediram fogo do céu para consumir a cidade que não os
receberam bem.
Esse olhar de Cristo não significa desconhecimento
de nossos erros, mazelas e pecados. Pelo contrário, é o olhar suave e bondoso
"apesar de". Jesus está enxergando o potencial, o vir-a-ser que essas
pessoas carregam dentro de si. Jesus aposta em nós.
Certa vez o profeta Eliseu orou para que o Senhor
abrisse os olhos do seu discípulo e visse que o lugar onde estavam era cercado
por cavalos e carros de fogo (2Rs6.17). Possivelmente o olhar daquele moço não
carecia apenas de fé, mas também de olhos bons, pois a glória de Deus só pode
ser vista e sentida através da totalidade de um ser centrado na mansidão do
olhar. Olhos maus são incapazes de ver as maravilhas de Deus. Nos dias de hoje
vejo as pessoas orando para que Deus lhes abra os olhos da fé, mas creio que é
imprescindível orarmos para que o Senhor também cure o nosso olhar.
http://reveziolima.blogspot.com.br/2006_06_18_archive.html
terça-feira, 17 de abril de 2012
Apenas um dia!
Por Nélio
DaSilva
Sucesso
nunca é algo final da mesma forma que fracasso também não o é. É a coragem que
realmente conta! Jules Elinger
Que diferença apenas
um dia pode fazer. Em apenas um dia, você pode ir do desespero à empolgação a
respeito das suas positivas possibilidades. Em apenas um dia, você pode – pela
graça de Deus – estabelecer uma sólida direção para os seus mais acalentados sonhos.
Um dia é tempo o suficiente para você fazer uma grande e profunda
diferença na sua vida e na vida daqueles que o cercam. Um dia cheio de boas
atitudes, um dia cheio de dependência total de Deus, um dia cheio de eficientes
atos podem causar um imensurável impacto no seu futuro e no futuro daqueles que
o cercam.
E quando esse dia acabar – também pela graça de Deus – você pode ter um
novo outro dia cheio de oportunidades bem em frente de você. Quando você vive
um dia na sua plenitude, é incrível a diferença que você pode fazer. Que
diferença o que apenas um dia pode fazer... imagine toda uma vida de dias assim
– o que dias assim podem realizar!
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos
corações sábios. Salmos 90:12
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A CELEBRAÇÃO DA PASCOA PELA FÉ
Prezados irmãos e leitores,
Como em outras religiões, o cristianismo também tem datas importantes que são comemoradas anualmente com muita alegria e que o poder econômico tem utilizado para vender mais e adquirir grandes lucros. São elas: Natal e Páscoa. O natal, é uma data festiva, pois lembra o primeiro advento do Senhor, Seu nascimento virginal em Belém, para cumprir as Escrituras. A Páscoa, embora relembre o sofrimento de Cristo, também nos traz à memória a Sua vitória, pela Ressurreição dentre os mortos, sendo Ele as primícias, garantindo assim a todo o que nEle crê, o direito de ressurgir um dia, quando Ele vier pela segunda vez.
A origem da páscoa, está no capítulo 12 do Êxodo 1-28. Ali Deus instruiu a Moisés e a Arão, sobre o que deveriam fazer, para preservar a vida dos primogênitos de Israel, que estava vivendo sob a opressão do Faraó num regime de escravidão. A Páscoa portanto, significa LIBERTAÇÃO. Para os israelitas, a libertação do regime escravocrata do Egito. Para os cristãos, libertação da morte e do pecado, uma vez que Cristo se fez maldição por nós, entregando-se ao martírio da cruz, para nos libertar de toda e qualquer culpa e do pecado. Relembrar esses acontecimentos, traz alegria ao coração do crente, pois Cristo Jesus, o Cordeiro Pascal, foi morto para nos trazer paz e salvação, libertando-nos de todo jugo de Satanás e do pecado.
Jesus, ao cumprir as Escrituras, dando-se em resgate por todo o que crê, tornou-se tanto o Cordeiro, como a própria Páscoa em si, que, uma vez morto, ressurgiu vitoriosamente, assegurando-nos o direito de morar com Ele no céu, pela nossa ressurreição. Assim como a Páscoa do Antigo Testamento deveria ser celebrada anualmente, a ressurreição do Senhor deve ser comemorada em nossa vida, diáriamente.
Para isso, precisamos viver em santificação de vida, a todo momento. Por isso, Paulo diz aos crentes de Corinto para lançarem fora todo fermento da maldade e da malícia e adorar a Deus e celebrar a Páscoa com um coração cheio de verdade e de sinceridade.
O “cristianismo” originado em Roma, comemora hoje em dia, o sofrimento de Jesus, encenando lindas dramatizações que emocionam os espectadores, porém deixa de relembrar o mais importante, que foi a vitória do Senhor, pela Sua ressurreição. A volta de Jesus à vida, é algo que devemos comemorar a todo instante. Paulo disse: “Se Cristo não ressuscitou, é vá a nossa fé e vã a nossa pregação e somos tidos como falsas testemunhas de Deus....” (1 Co 15.14-15). Continuando, Paulo disse: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Sendo Jesus as primícias da ressurreição, a continuidade dela, será nossa.
A CELEBRAÇAO da Páscoa, porém, deve ser por nós lembrada com fé. O texto supra, afirma que Moisés celebrou a primeira Páscoa com fé. Para agradarmos a Deus com as nossas celebrações, precisamos nos valer sempre da fé (Hb 11.6).
Que a nossa Páscoa seja cheia de alegrias em Cristo e não apenas relembrada com doces e chocolates, como propaga o comércio. Comamos e bebamos o Pão da Vida e a Água Viva que é o próprio Jesus. Assim, estaremos revigorados para, com alegria, aguardar a Sua vinda. (Soli Deo Glória) Clóvis.
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